25 agosto 2010

Hoje o sol não saiu
E a lua tomou conta da escuridão
Os dias se tornaram noites
E eu aqui, estou perdida nessa
Melodia, que envolve a minha mente
E me deixa com um gosto que não sei explicar,
Os discos de vinil tocando sem parar...

A chama de uma vela se apaga,
Procuro solidão.
A sina que se esconde nessa madrugada,
Pensamentos sem razão.

Meu pensamento voa, sem rumo
Não há nada pra dizer
E quanto mais o tempo passa,
Falta tanto tempo pra viver.

A chama de uma vela se apaga,
Procuro solidão.
A sina que se esconde nessa madrugada,
Pensamentos sem razão.

Meus caminhos estão fechados.
Já não posso mais passar.
Atalhos já não são mais válidos.
Estou cansada de tentar.
Eu já sei como é se apaixonar.

A chama de uma vela se apaga,
Procuro solidão.
A sina que se esconde nessa madrugada,
Pensamentos sem razão.

Laranja Mecânica

O ser humano é dotado de vontade. E pode usá-la para escolher entre o bem e o mal. Se só pode fazer o bem, ou só pode fazer o mal, é uma laranja mecânica – significa que tem aparência de um organismo adorável, com cor e suco, mas que na realidade é um brinquedo mecânico para ser manipulado por Deus ou pelo Diabo ou (que o está substituindo cada vez mais) o todo-poderoso Estado –. É tão inumano ser totalmente bom quanto totalmente mau. O importante é a escolha moral. O mal tem que existir junto com o bem, de modo que a escolha moral possa existir ''

16 agosto 2010

Ultimamente eu não tenho tido inspiração para escrever a respeito de nada. Nadica de nada. Mas hoje me bateu uma súbita vontade de escrever sobre algo, mas curiosamente, eu não faço a mínima ideia sobre o que escrever.
Tive vontade de escrever sobre o amor, que é uma coisa universal, mas não tenho ideia mais sobre o que falar dele. Pois eu estou passando por um momento difícil, terminei um namoro (ou um quase namoro), conheço pessoas que me chamam a atenção, mas agora esse sentimento além de chamar a minha atenção, de me fascinar... agora também me dá medo.
Poderia escrever sobre a política do nosso país, mas... eu não entendo absolutamente nada de política... é um assunto que não me interessa, e eu nem sei quem está disputando a presidencia.
Eu poderia escrever sobre a arte, sobre a literatura, o teatro, a música, o cinema. Sobre os filmes que eu gosto, as músicas que eu mais amo, os atores apaixonantes (Johnny Depp, perfeitamente), mas isso tomaria muito tempo, e eu não quero cansar a sua leitura, pois se você se cansasse no meio, não chegaria ao final, e perderia o que tem de mais fascinante em um texto.
Eu também poderia escrever sobre outras coisas, sobre o mundo, se eu quisesse... Mas nada me vem nessa mente, nada me passa pela cabeça, que seja um assunto excelente a se tratar, com alguém como os leitores, você, vocês, que irão desfrutar da minha literatura confusa, e louca.
Então, decidi que vou escrever sobre o simples ato de escrever... como os dedos dançando sobre as teclas do teclado, como numa música. Mas, além de minhas observações, acabo percebendo, que tudo que eu escrevi, ou ainda escrevo, se tornou um texto, pelo fato de não ter inspiração para escrever sobre nada, e me deixar num vazio, que na verdade, estava ocupado de ideias que nem eu mesma suspeitei que teria.

06 agosto 2010

No meio do caminho, eu vi um buraco. Eu vi um buraco no meio do caminho.
E quase cai...

03 agosto 2010

O que é o amor?

Nota do dia:
Os seres humanos me assombram.

Clarice Lispector

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.