21 abril 2012


EU PRECISO DIZER QUE TE AMO

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer,
Me dá um medo, que medo
É que eu preciso dizer que te amo,
Te ganhar ou perder,
Sem engano
É que eu preciso dizer que eu te amo
Tanto...
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do seu lado
Você chora dores de outro amor
Se abre
E acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser seu amigo, é
Que eu preciso dizer que eu te amo,
Te ganhar ou perder,
Sem engano
É que eu preciso dizer que eu te amo
Tanto...

18 abril 2012

Queria poder ter uma explicação lógica para tudo, ou melhor, uma explicação ilógica. As pessoas parecem querer ter a resposta para todas as coisas que acontecem, o que faz com que tudo acabe perdendo a magia. O problema do homem pode ser chamado de curiosidade, a qual faz com que queiramos saber como as coisas funcionam. A parte engraçada é que, muitas vezes, perdemos muito tempo tentando achar respostas para questões que não fazem o menor sentido, e deixamos passar coisas importantes, que no mínimo, mudariam e muito a nossa vida. Fechamos os olhos para as coisas mais importantes que acontecem, por pura comodidade.
Bem, mas voltando ao assunto da magia de tudo, seria certo afirmar que se tudo for explicado, onde o mistério vai parar? O inesperado instiga a todos, mas também faz com que queiramos achar a resposta para ele. E depois de encontrada? O que acontece? A resposta é ótima: nada. É, nada. Depois de desvendado o mistério, o que se faz é ir atrás de outro mistério.
O homem é um bicho engraçado, e um tanto quanto contraditório. Como já disse no parágrafo acima do anterior, o homem fecha os olhos para o que acontece ao seu redor, fingindo que tudo está normal, e vai a procura de respostas sobre algo do tipo, o "Cosmos". É útil saber sobre o cosmos? O que isso mudaria na vida de alguém. O cosmos é algo incrivelmente enigmático e por isso, incrível. A magia do cosmos não foi quebrada, pois o mistério dele não foi desvendado. Agora, a situação do sistema... o que mudaria se soubéssemos como mudar essa situação? Apenas a nossa maneira de viver.
A verdade é que o homem é medroso. E me incluo nesse modelo. Aliás, posso me considerar muito medrosa, mas isso não vem ao caso agora. O caso é, que já que as pessoas não tem coragem que descobrir algo que possa acabar com a comodidade delas, afinal, todos estão acomodados onde estão, tentam achar respostas para coisas que não precisam de respostas. Resolvem acabar com a magia do que resta de melhor no mundo...

13 abril 2012


Cadê você? Eu quero que esteja aqui. Por favor fica comigo, durma aqui, que tal passar um tempo comigo? A gente foge do mundo só pra nós e ficamos juntos a sós, que tal? Aceita? Eu amo você e você e você e é você...

11 abril 2012

Quem sabe talvez, quem sabe,
Não sei
- Só talvez...
Diante do que disse, ou sei lá, quero dizer, mas... quem sabe você...
Você!
Não sei, mas talvez; tente me entender! Você entende e eu entendo,
Então tudo bem.
Venha cá! Fica! Te peço, então
Fica!
Eu gosto,
Gosto que esteja aqui, talvez você goste, então por que não ficar? Tenho lugar
- Arranjo um lugar - se você quiser... Eu quero.
Beijo, abraço, eu quero o mundo
Apenas...
- Apenas você!
Então quem sabe,
Talvez...

07 abril 2012

Um sonho...







Você me dá contrações ventriculares prematuras... e eu gosto, muito!

06 abril 2012

LA VIE EN ROSE

Quand il me prend dans ses bras
II me parle tout bas,
Je vois la vie en rose.
II me dit des mots d'amour,
Des mots de tous les jour,
Et ça me fait quelque chose.
II est entré das mon coeur
Une part de bonheur
Donc je connais la cause.
C'est lui por moi,
Moi pour lui dans la vie,
II me l'a dit, l'a juré
Por la vie.
Et dès que je l'aperçois
Alors je sens en moi
Mon coeur qui bat.



02 abril 2012

Precisava dar um mergulho e assim fez... e demorou para voltar a superfície. A noite estava quieta e fria, se encontrava sozinha em casa.
Meados de junho, o frio era cortante. Estava no quintal de sua casa, agasalhada, enrolada em um cobertor, observando a água da piscina que se movimentava com o vento. Seu corpo estava ali, mas sua cabeça se encontrava distante de tudo e todos. Foi interrompida pela barriga, nada agradável, que pedia desesperadamente por comida, já que ao certo deveria estar de estômago vazio há um bom tempo. Levantou-se, caminhou até a cozinha, fez um lanche e voltou comendo até o local que antes estava. Não tinha pressa, e comia em silêncio.
Terminou, foi novamente a cozinha, deixou o prato com farelos, e novamente voltou para o quintal. A água a chamava, sabia que chamava. Involuntariamente levantou-se, deixou o cobertor no chão. Tirou o agasalho que vestia por cima de uma grossa blusa que também foi tirada em seguida, junto com as meias. Estava apenas de calça e camiseta. O vento batia, seu corpo tremia, mas parecia não perceber nada disso. Pulou.
E demorou para voltar a superfície.
Saiu da água gelada. Tremia. Pegou suas roupas, a coberta e entrou na casa, molhando todo caminho que fez. Tomou um banho quente, colocou uma roupa quente, fez um chocolate quente, deitou em sua cama quente. Dormiu.