29 outubro 2012

Olhe. Pense. Pense mais um pouco. Compare. Pense. Sonhe. Ria. Chore. Durma. Pense. E as vezes você percebe que pensar não é tão bom quanto parece...

18 outubro 2012

17 outubro 2012

O eterno se foi... Passou num instante.
A eternidade não dura nada menos que apenas o agora.
O agora fez hora para o futuro chegar, mas o passado passou e fez com que tudo fosse deixado pra trás.
E o tempo chega para todos, talvez para o próprio tempo.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e o óbvio chega no momento das coisas menos prováveis.
A ironia dá as mãos a delicadeza e te faz olhar pra mim. Ou nada fez sentido e me fez olhar para ti.
E todos percebem o inesperado, pois sempre há espera.
"Eu quis te conhecer, mas tive que aceitar/ Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá/ Seja a eternidade má/ Ando em frente por sentir saudade"
Acende o cigarro, traga, sopra para o lado.
E a juventude se perde em algo "bacana", se perde em si.
Me perdi no vício que custa a aparecer, que custa me largar.
Romantismo é moda, e o coração só bate.
Meu cérebro te sente...
O eterno é eterno no instante, no instante que te vi.
Não dá, não deu, não dará, e as pessoas seguem com problemas maiores.
Um ponto em pontos e sigo as reticências.
E termino com algo interminável.
...

16 outubro 2012

Quem diria, meu desapego precisa de aulas... de como desapegar de ti.

POIS É

Pois é
Não deu
Deixa assim como está,
Sereno
Pois é
De Deus
Tudo aquilo que não se
Pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
Avisa que é de se entregar o viver
Pois é
Até
Onde o destino não previu
Sem mais
Atrás
Vou até onde eu conseguir
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida amor, no olhar

11 outubro 2012

Quando algo é muito óbvio as pessoas pensam que é óbvio demais para ser aquilo, e tentam encontrar outros meios para mostrar que aquilo não é tão óbvio quanto parece. O que se deve pensar é que se algo  é óbvio, é óbvio que realmente seja aquilo, pois a ideia de quem pensou em fazer algo óbvio era justamente de as pessoas pensarem que nunca seria aquilo por ser óbvio demais. Não é óbvio?

10 outubro 2012


Ah o amor...
Ah o amo...
Ah o am...
Ah o a...
Ah o ...
Ah o...
Ah ...
Ah...
A...
...
Amar - mar. Que leve minha mente ao mar
Calma mente! Calmamente descanse
Tranquila minha mente, tranquilamente... deite
E te ter na mente, eu tenho. Eternamente...

09 outubro 2012

Pobre Catacrese, sofreu de eufemismo por metáfora! Abandonou suas filhas Elipse e Zeugma, que ficaram aos cuidados de Anáfora, tia das pequenas. Viviam no vilarejo Hipérbole, onde cresceram ao lado de Pleonasmo e Hiperbato, seus grandes amores. Mas Silepse, a qual era apaixonada por Pleonasmo armou um plano e jogou Elipse em meio as onomatopeias que cresciam no anacoluto, mas qual foi sua surpresa quando descobriu que com a ajuda das gêmeas Falácia e Falésia, os três jovens pegaram o paradoxo e resgataram Elipse, que havia sido aprisionada por Oxímero por ordens de Silepse. Voltaram à Hipérbole que estava em noite de festa. Se comemorava a Aliteração.

05 outubro 2012

Olhe no espelho. Veja como é fácil para ele por o nariz, por sua máscara. No picadeiro, despido de tudo que lhe veste, o tempo que lhe cobre, a vida denuncia. Na plateia, apenas máscaras e almas por detrás das máscaras, que ele ao se mascarar, tira.
Mas veja! Ali, na lona, algo novo acontece. Uma torta, uma porta, um tombo, e risos. Me lembra Carlitos, me lembra sorriso. Ingênuo, e máscaras caem. A cada sorriso, uma máscara a menos. Um novo tempo surge. O espetáculo continua, o show continua, a vida parece fluir. Por uma hora, os espectadores sentiram. Esqueçam correias. O último truque acaba. Quase que coordenado a plateia novamente se veste, se esconde para um teatro individual. Meu grande amigo está no camarim, tirando a maquiagem, tirou o nariz.
A face se confunde a muitas outras que se vê pela rua, e ele espera o verdadeiro show, e segue como espectador da própria vida.

04 outubro 2012

Mudar. Mudar. Mudar. Mudar. Mudar. Mudar. Mudar. Mudar. Mudança. Mudança. Mudança. Mudança. Mudança. Todo o tempo...
As coisas continuam as mesmas, o cheiro continua o mesmo, o gosto continua o mesmo, a mesma música toca. As pessoas ainda se cumprimentam, as crianças ainda brincam no parque, o homem ainda trabalha e sua mulher ainda chora, e alguém ainda vende o pão.
Chego em casa e mudo minha cama de lugar. Necessidade, nem que seja apenas o lugar que a cama vai ficar. Pego a tesoura, pego o cabelo. O cabelo cai no ralo. 
"- O que é que houve meu amor
Você cortou os seus cabelos
- Foi a tesoura do desejo
Desejo mesmo de mudar"

03 outubro 2012

Por favor vá embora
Aqui já não é o seu lar
Cansei de você jogar suas meias
Em cima do sofá
Por favor vá embora
E leve suas coisas de vez
Já não é a primeira vez que a polícia
Vem atrás de você
Não consigo mais me conter
Por favor vá embora
Não aguento mais essa dor
Não me venha com carinhos
Nós sabemos que já não há mais amor
Por favor vá embora
E dessa vez me deixe em paz
Mas faça a gentileza de deixar o dinheiro
Do cigarro com o rapaz
Que mais tarde ele me traz
Por favor vá embora
Só te peço pra não mais voltar
Cumpra com sua palavra
Já tranquei a porta pra você não entrar